Dados de 2020 indicam que a obesidade foi responsável por cerca de 12,6% das mortes no Brasil. A pesquisa Vigitel, realizada pelo Ministério da Saúde, revela que a prevalência de obesidade cresceu de 11,8% em 2006 para 24,3% em 2023. E pesquisa realizada pela Fundação Oswaldo Cruz, Brasília (DF), mostra que o número pode ser ainda maior. Segundo a fundação, 56% dos adultos brasileiros têm sobrepeso ou obesidade, 34% deles com obesidade.
Neste mês em que é comemorado o Dia Nacional de Prevenção da Obesidade (11/10), o Ministério da Saúde reforça a importância da conscientização da população sobre os riscos dessa doença crônica e a adoção de hábitos saudáveis para sua prevenção.
“Importante lembrar que farmacêuticos são profissionais da saúde estratégicos nesta missão, por estarem integrados às equipes de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) e por, nas farmácias privadas, serem os profissionais da saúde mais acessíveis ao cidadão”, destaca o presidente do Conselho Federal de Farmácia (CFF), Walter Jorge João.
O Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não-Transmissíveis (DCNT) no Brasil (leia aqui) , compreende o período de 2021 a 2030 e inclui as metas propostas pela Organização Mundial da Saúde (OMS), alinhando-se aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS).
Ele recomenda, entre outros objetivos, conter o crescimento da obesidade entre adultos até 2030, com uma prevalência máxima de 20,3%, com base em estimativas de 2019. Uma série de materiais estratégicos são disponibilizados pelo ministério para que os profissionais da saúde, incluindo farmacêuticos, se engajem nesta missão.
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