A obrigatoriedade de retenção de receitas médicas na venda de canetas emagrecedoras, usadas para o tratamento de obesidade e diabetes, vai além do Ozempic e impacta a comercialização de 12 medicamentos registrados no país.
A Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) aprovou no dia 16, uma norma para obrigar as farmácias a reter as receitas médicas na comercialização das chamadas “canetas de emagrecimento”.
A atualização da norma será publicada na próxima semana e, a partir daí, serão 60 dias para a regra entrar em vigor nos locais de venda.
Na prática, esses medicamentos serão submetidos à regra que já vale para os antibióticos: uma das vias da receita é retida na farmácia e enviada à Anvisa para inclusão no sistema de acompanhamento de produtos controlados.
As canetas de emagrecimento
As canetas emagrecedoras foram desenvolvidas para casos de diabetes, mas costumam ser indicadas para redução de peso e apetite.
Elas são classificadas como medicamentos “tarja vermelha” – ou seja, só podem ser vendidas sob prescrição médica e demandam uso controlado.
Porém, na prática, a receita não costumava ser exigida no momento da compra, o que leva muitas pessoas a consumirem o fármaco sem discernimento.
Veja os medicamentos que passarão a ter receita retida na farmácia:
— Soliqua, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Victoza, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Trulicity, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Saxenda, indicado para o tratamento de obesidade;
— Xultophy, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Ozempic, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Rybelsus, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Wegovy, indicado para o tratamento de obesidade;
— Mounjaro, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Povitztra, indicado para o tratamento de obesidade;
— Extensior, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Lirux, indicado para o tratamento de diabetes tipo 2;
— Olire, indicado para o tratamento de obesidade.
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