O dia 15 de setembro, próximo domingo, faz alusão ao Dia Nacional da Rinite, que afeta cerca de 30% da população brasileira. A doença não é contagiosa e pode ter fator hereditário. Um bebê que tem pais alérgicos terá aumentada de 50% a 70% a chance de desenvolver uma doença alérgica, inclusive a rinite. A rinite alérgica é mais comum após os 2 anos de idade e atinge cerca de 25% das crianças.
Coceira frequente no nariz e/ou nos olhos, espirros seguidos, principalmente, pela manhã e à noite, coriza (nariz escorrendo) frequente e obstrução nasal são os sintomas mais comumente relacionados à rinite. Muitos pacientes confundem os sintomas com gripes recorrentes.
A Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI) recomenda alguns cuidados que podem ajudar na prevenção da doença:
- Evite ambientes com fumantes, já que o cigarro é o principal alérgeno intradomiciliar e responsável por desencadear crises de rinite e asma;
- Os colchões e travesseiros devem ser colocados dentro de capas impermeáveis aos ácaros;
- As roupas de cama devem ser trocadas e lavadas regularmente e secas ao sol ou ar quente;
- Evite tapetes, carpetes, cortinas e almofadas, especialmente nos dormitórios;
- Dê preferência aos pisos de cerâmica, vinil e madeira e às cortinas do tipo persianas ou de material que possa ser limpo com pano úmido;
- Passe pano úmido diariamente na casa ou use aspirador de pó com filtros especiais (HEPA) 2 vezes na semana;
- Evite banhos extremamente quentes e oscilação brusca de temperatura, assim como a inalação de odores fortes. Exemplos: perfumes, aromatizadores de ambientes, incensos e cigarro.
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