O varejo farmacêutico no Brasil cresceu 11% em 2024 frente a 2023 e alcançou a marca de R$ 158,4 bilhões em vendas, pelo critério de PPP, preço de compra pelas farmácias. O setor também cresceu em volume, registrando 8,1 bilhões de unidades, número 6,1% maior que os 7,6 bilhões movimentados em 2023. Os dados são da Abafarma (Associação dos Distribuidores Farmacêuticos do Brasil), a partir de dados compilados pelo IQVIA.
De acordo com o balanço da entidade, os distribuidores responderam por 57% do volume comercializado pelo varejo (4,6 bilhões de unidades) em 2024. As vendas diretas das indústrias para os pontos de vendas somaram 3,5 bilhões de unidades no mesmo período. Em valor, os distribuidores responderam por 55,7% dos negócios, totalizando R$ 88,3 bilhões (PPP).
Papel fundamental
“O setor de distribuição exerce cada vez mais um papel fundamental, permitindo que os medicamentos estejam disponíveis onde e quando são necessários, evitando desabastecimento e possibilitando a continuidade dos tratamentos”, diz Oscar Yazbek Filho, presidente-executivo da Abafarma. De acordo com o executivo, as empresas representadas pela entidade responderam por 68,8% do valor movimentado pelos distribuidores no país em 2024, o que equivale a R$ 60,8 bilhões. O share em unidade das associadas Abafarma foi de 44,5% no canal distribuição (2 bilhões de unidades).
Regiões
De acordo com o levantamento Abafarma/IQVIA, a região Centro-Oeste foi a que registrou maior crescimento entre os mercados atendidos pelos distribuidores, na comparação versus 2023, com expansão de 6,9% em unidades, seguida pelo Nordeste (6%). O Sudeste registrou expansão de 4%. No Sul, as vendas em unidades cresceram 2,9% e na região Norte, o crescimento de 2,4%.
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O Brasil, de acordo com a Abafarma, fechou o ano com 93,7 mil farmácias e drogarias em atividade. O Sudeste conta o maior número de lojas (36,7 mil), seguido por Nordeste (26,2 mil), Sul (14,9 mil), Centro-Oeste (8,9 mil) e Norte (6,8 mil).
