A Saúde do Ceará está com inscrições abertas para o processo seletivo de um farmacêutico bolsista que irá integrar o projeto “Interculturalidade e Farmácias Vivas no SUS Ceará”. As inscrições começaram nesta segunda-feira (2) e seguem até sexta-feira (6).
O profissional selecionado irá assessorar, como farmacêutico, o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos no projeto, que contará com a participação de comunidades tradicionais indígenas.
“O farmacêutico selecionado terá contato direto com essa população desde o cultivo e a preparação dos produtos fitoterápicos. Ele supervisionará toda a cadeia de produção para que cada eixo do projeto tenha o seu objetivo alcançado e, dessa forma, cada recurso investido seja bem aplicado”, explica o assessor especial da Coordenadoria de Políticas de Assistência Farmacêutica e Tecnologias em Saúde (Copaf) da Sesa, Micael Nobre.
Uma planta é considerada medicinal quando possui substâncias que podem prevenir, curar ou tratar doenças. Já os fitoterápicos, são medicamentos feitos a partir dessas plantas.
Para concorrer à vaga, o candidato deve ter graduação em Farmácia, com registro no conselho de classe. A jornada de trabalho será de 40 horas semanais.
A seleção dos candidatos será feita mediante a análise curricular e elaboração de carta de intenção, previstas para o dia 12, além de entrevista individual, prevista para o dia 18. O prazo de validade da seleção será de dois anos, a contar da data da publicação da homologação do resultado final no Diário Oficial, podendo ser prorrogado, uma única vez, por igual período.
Sobre o projeto
O projeto Interculturalidade e Farmácias Vivas no Sistema Único de Saúde (SUS) do Ceará foi selecionado pelo Ministério da Saúde (MS) para ser implementado nos 17 municípios que possuem comunidades indígenas em todo o estado. A iniciativa da Secretaria da Saúde do Ceará (Sesa), em parceria com entidades públicas e sociedade civil, contempla a distribuição de medicamentos fitoterápicos nos locais selecionados e a construção de três novos hortos para o cultivo de plantas medicinais.
A iniciativa é resultado de uma parceria das secretarias da Saúde (Sesa), dos Povos Indígenas (Sepince), de Desenvolvimento Agrário (SDA) do Ceará e do Conselho Estadual de Saúde (Cesau-CE), com o Distrito Sanitário Indígena do Ceará (DSEI/CE) e a Universidade Federal do Ceará (UFC) e outras entidades ligadas ao movimento indígena.
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